terça-feira, 25 de maio de 2010
Capitalismo: Grandes surpresas nas últimas pesquisas!
sábado, 12 de dezembro de 2009
Carta de Natal
Papai Noel, eu moro longe.. bem longe.. numa casa pequena com meus pais e mais um punhado de irmão.... Meu pai tá desempregado, os irmãos mais velhos trabalham muito, os mais novos ficam comigo e minha mãe lava roupa para fora....
Pra começar Papai Noel, eu gostaria de ganhar asfalto na rua de casa... Quando tá chovendo e meus irmãos saem pra trabalhar é muito triste... Eles chegam no trabalho sujos de barro e os amigos deles lá ficam rindo dos meus irmãos...
Papai Noel.. Eu também queria aprender o que significa rede de esgoto.. transporte público... e muitas outras coisas que a gente vê na televisão nas novelas e no jornal...
Papai Noel... Eu gostaria também de ter uma noite de Natal como os pobres das novelas... Porque os pobres das novelas têm Natal feliz e aqui no bairro onde eu moro as coisas são diferentes?
Papai Noel... Eu queria poder andar no centro da cidade na noite de Natal, ver as luzes bonitas do Natal, e que as pessoas não tivessem medo de mim... Eu não sou bandido.. Sou pobre.. É diferente....
Papai Noel... Porque na televisão na época de Natal passa tanta propaganda incentivando a gente a comprar? Natal não é uma época de confraternização?
Papai Noel... Porque as pessoas falam que a Bolsa Família é ruim e ficam dando sopa, roupa, brinquedos para gente sempre? Não é a mesma coisa?
Papai Noel... Porque aqui do lado do meu bairro tem umas casas grandes cercadas por um muro maior ainda? Na escola nas aulas de história eu aprendi que isso era coisa do feudalismo....
Papai Noel... Porque os professores de minha escola ganham tão pouco? Eles são tão inteligentes... e tem uns que são tão pobres como eu... Dá vontade de parar de estudar....
Papai Noel... O povo fala que o governo tem que ensinar a gente a pescar... Mas e se o rio não for da gente? De que vai adiantar aprender pescar?
Bem Papai Noel.. tá ficando tarde... preciso ir dormir... Espero que o senhor leia meus pedidos e responda minhas dúvidas...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
29 de outubro de 2009 UNE comemora: Senado aprova o fim da DRU na Educação A DRU é um mecanismo que autoriza o governo a reter 20% de toda arrecadação. Na prática, com o fim da DRU, o Ministério da Educação terá uma verba extra de R$ 4 bilhões para investimentos ainda este ano. “É uma histórica reivindicação da UNE. Bilhões de reais eram subtraídos da Educação. O desafio agora é debater a aplicação dos recursos”, declara o presidente Augusto Chagas.
Na noite desta quarta-feira (28), a Educação obteve mais uma vitória: foi aprovada por unanimidade pelo plenário do no Senado Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre o orçamento da Educação. A DRU é um mecanismo que autoriza o governo a reter 20% de toda arrecadação sem justificar no projeto de orçamento a destinação dos recursos.
Na prática, com o fim da DRU, o Ministério da Educação (MEC) terá uma verba extra de R$ 4 bilhões para investimentos ainda este ano. Em 2010 serão R$ 7 bilhões a mais (as reduções da incidência são gradativas: de 12,5% e 5%, em 2009 e 2010, respectivamente). Em 2011, quando não haverá mais a incidência do mecanismo, especialistas estimam que os “Agora é pra valer. Está extinta a DRU, que vinha subtraindo bilhões da Educação. A UNE sempre foi contra esse mecanismo, desde sua criação. Os estudantes têm muito o que comemorar com essa aprovação", afirma Augusto Chagas, presidente da entidade. Para Chagas, um bom desafio que temos adiante é o debate sobre como aplicaremos esses mais de 10 bilhões de reais que, em alguns anos, serão somados à educação brasileira. "Mesmo com os avanços do último período, nossa educação passa por muitas dificuldades: há cerca de
Histórico da PEC A PEC 96/2003, de autoria da senadora Idelli Salvatti (PT-SC) já havia sido aprovada em dois turnos pelo Senado, mas voltou à Casa porque a Câmara dos Deputados, em setembro deste ano, incluiu a obrigatoriedade da educação básica e gratuita para crianças e jovens de O que é a DRU? A DRU ou Fundo Social de Emergência, como foi denominada na época de sua criação (em 1994, pelo governo Fernando Henrique Cardoso), destinava-se à desvincular 20% do produto da arrecadação de todos os impostos e contribuições da União, incluindo as receitas vinculadas ao ensino. Apesar de ter sido aprovada como algo transitório, ela vinha sendo prorrogada desde então a partir de Emendas Constitucionais (EC). |
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Rafael Cortez, do CQC, testa sabores exóticos de sorvete
No Dia do Sorvete, o repórter experimenta gostos encontrados na biodiversidade brasileira
Tem sorvete de morango? Tem, sim senhor. Tem sorvete de chocolate? Tem, sim senhor. Tem sorvete de bacuri? Sorvete de bacuri? Pois é, agora também tem. Bacuri, que fique claro, é uma fruta nativa das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Mas não precisa, necessariamente, morar pros lados do Maranhão ou do Piauí para provar essa refrescante mistura exótica.
Na onda dos novos conceitos em sorvete, as sorveterias de todo o país têm investido pesado na diversidade de sabores. As opções são pra lá de variadas e atendem aos paladares mais excêntricos: é possível tomar sorvete de tequila, de cerveja ou experimentar sabores de frutas da biodiversidade brasileira.
Mas diante destas misturas ousadas, você deve estar se perguntando: será que estes sabores exóticos são realmente gostosos? Fizemos a pergunta para o repórter do programa CQC (Bandeirantes) , Rafael Cortez, e ele mostrou, como sempre, que tem a língua afiada. "O sabor mais estranho que já provei até hoje foi um sorvete de salmão, que me fez engolir seco durante um jantar. Péssimo", conta ele.
A reação não é à toa. Rafael Cortez faz o gênero clássico. Seu sorvete preferido é o de creme. Acompanhamento? Só se for com calda de caramelo e olhe lá. Chantily, gomas, granulados e palitos crocantes, tudo isso ele dispensa sem ressalvas. "Não sou fã de complementos estranhos como farofa de castanhas, por exemplo. Quem inventou isso?! Farinha não combina com doce. Tenho trauma. Já engasguei até." E, quando era criança, ele conta que o sorvete Corneto, da Kibon, era o ponto alto do fim de semana. "A gente ia almoçar e minha mãe ficava de olho. Se eu comesse tudo direitinho, ganhava o Corneto de sobremesa", relembra. Diante de tanta moderação, o MinhaVida resolveu colocar o paladar do rapaz à prova no espaço Feira Moderna, em São Paulo, onde ele provou cinco sabores exóticos . No teste dos sorvetes, Rafael precisava adivinhar qual era o sabor e dar nota para cada um deles. Confira abaixo, o resultado da brincadeira:
"O sabor mais estranho que já provei até hoje foi um sorvete de salmão".
Primeira colherada
Palpite do Rafa: Abacate com queijo e maracujá
Sabor verdadeiro: Muruci
Nota: 02. "Nossa! Esse é bem exótico mesmo. Mas é horroroso."
Segunda colherada
O palpite do Rafa: Cupuaçu
Sabor verdadeiro: Cupuaçu com castanha do Pará
Nota: 8. "É delicioso, só dou nota 8 porque não gosto muito de castanha, mas é ótimo."
Terceira colherada
O palpite do Rafa: Tapioca
Sabor verdadeiro: Tapioca
Nota: 10. "É o melhor de todos. Parece um sorvete de coco, só que cem vezes melhorado .Tem gosto de infância."
Quarta colherada
O palpite do Rafa: Lichia
Sabor verdadeiro: Bacuri
Nota: 8 . "Não é um dos meus favoritos, mas é muito mais gostoso que a fruta"
Quinta colherada
Palpite do Rafa: Pitanga com acerola
Sabor verdadeiro: Taperebá
Nota: 09. "Uau! Uma delícia. É o mais refrescante de todos. A melhor opção para o verão."
"Não sou fã de complementos estranhos como farofa de castanhas, por exemplo. Quem inventou isso?"
Sabores do Brasil
Mas se o repórter do CQC torceu o nariz para o sorvete de Muruci, o proprietário do Feira Moderna, Carlos Eduardo Buzolin, tem motivos de sobra para mantê-lo no cardápio. Os sabores considerados mais exóticos pelos paulistas são um sucesso, principalmente, entre os moradores da cidade que vieram da região Norte - e prová-los é uma forma de manter contato com as delícias de lá. "Eles chegam aqui à procura dos sabores amazônicos. A gente estranha um pouco. Deu pra ver pela reação do Rafael, mas para eles é uma surpresa agradável saber que têm estes sabores aqui em São Paulo", diz Carlos.
Localizada no bairro da Vila Madalena e com cinco anos completados, coincidentemente, nesta quarta-feira (23 de setembro), no Dia do Sorvete, a Feira Moderna é conhecida na cidade pela tradição de servir aos clientes sabores exóticos de sorvetes vindos da região amazônica. A ideia de servir essas receitas surgiu depois de Carlos provar a linha de sorvetes Cairú, que existe há mais de 40 anos em Belém do Pará. "Percebemos que esse tipo de sorvete combinava com a nossa proposta de oferecer comidas e serviços com a cara do Brasil, então fechamos negócio com a marca e hoje temos exclusividade de venda em São Paulo", conta.
História do sorvete
A sobremesa gelada foi criada há cerca de 3 mil anos pelos chineses. No início, o sorvete era feito com neve, suco de fruta e mel. Mas foi só em 1292 que o sorvete começou a tomar a forma daquele que conhecemos hoje, quando o famoso viajante italiano Marcopolo voltou ao seu país cheio de novidades: o arroz, o macarrão e o sorvete feito com leite! A partir daí, a sobremesa começou a ser muito consumida em toda a Itália e, até hoje, o sorvete italiano é reconhecido como um dos melhores do mundo.